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“A questão habitacional precisa ser tratada com política e não com polícia“, diz MTST

“A questão habitacional precisa ser tratada com política e não com polícia“, diz MTST

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Redação
17 de Dezembro de 2021 às 19:46

Segundo dados levantados pela Campanha Despejo Zero, entre agosto de 2020 e agosto de 2021, cerca de 22 mil famílias foram despejadas em todo o território nacional, mesmo com uma lei proibindo este tipo de ação durante a pandemia. Rio de Janeiro, São Paulo e Amazonas são os estados onde mais famílias sofreram remoções. Por isso, a luta por moradia foi intensificada por movimentos populares em todo o país.

Rud Rafael, militante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto, participa do Entrevista Central para comentar os constantes despejos no Brasil e avaliar a política habitacional do atual governo.

::A pandemia dos despejos no Brasil e a luta popular::

“Além de não desenvolver nenhuma política pública para garantir moradia no Brasil, o governo de Bolsonaro contribuiu para o aumento considerável do número de despejos durante a pandemia. Ele aumentou a quantidade de famílias sem-teto no país. Muitas famílias não puderam se proteger do vírus por conta dessa falta de política habitacional que só provocou despejos”, afirma.

Ainda de acordo com o estudo realizado pela Campanha Despejo Zero, cerca de 123 mil famílias estão ameaçadas de remoção no ano que vem. Diante do agravamento da crise sanitária e socioeconômica do país, o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu até o dia 31 de março de 2022 as medidas administrativas ou judiciais que resultem em despejos. Para Rud Rafael, essa decisão, mesmo que temporária, “salvou vidas”.

::Despejos no Brasil estão proibidos até 31 de março: corte do STF referenda liminar de Barroso::

“É uma vitória dos movimentos sociais e populares. Com a nossa luta conquistamos, mesmo que temporariamente, essa suspensão dos despejos. Precisamos usar esse tempo para pensar em políticas efetivas de moradia no Brasil”, expõe.

O militante do MTST também avalia a série de mobilizações pelo “Fora Bolsonaro” e afirma que é preciso intensificar a luta pelo impeachment do atual presidente.

“É preciso vencer o Bolsonaro não só pelos crimes de responsabilidade, mas também por tudo que ele provoca, que é o agravamento da fome, a inflação, o desemprego. Precisamos intensificar o debate com a sociedade brasileira em 2022”.

E tem mais!

O Trilhos do Brasil traz a campanha da ONG Ação da Cidadania, que desde 1993 promove iniciativas de combate à fome. Neste fim de ano, a ONG vai distribuir quase 8 milhões de refeições por todo o país. O jornalista esportivo Luiz Ferreira participa do Embarque Imediato e faz uma retrospectiva dos temas que marcaram o esporte no Brasil em 2021. E a Parada Cultural homenageia bell hooks, um dos maiores nomes do feminismo negro, falecida no último dia 15.

Sintonize

Para acompanhar o Central do Brasil, basta sintonizar a TVT em uma antena digital, interna ou externa. Na grande São Paulo, o canal é o 44.1 (sinal digital HD aberto); na NET o canal é o 512 (NET HD-ABC); no UHF, a sintonia é 46; 13 na NET-Mogi; e Canal 12 na Vivo São Caetano do Sul.

A sintonia da Rádio Brasil Atual é 98,9 FM na Grande São Paulo. Também é possível acompanhar a programação radiofônica pelo site do Brasil de Fato.

Quem está fora de São Paulo, pode sintonizar a TVT com a parabólica, via satélite. É necessário direcionar a antena para StarOne C3 Freq: 3973 Mhz Pol: Vertical, DVB-s2; SR: 5000 FEC ¾. Confira mais informações neste link.

Dados da menor estação receptora

Antena: Embrasat modelo RTM 2200Std
Focal-Point
Diametro 2,2m
Ganho de recepção no centro do Feixe (Dbi) 37,5
G/T da estação (dB/K) 18,4

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