Greve Geral: Fizemos uma playlist com muito Rap para a trilha dos protestos
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#PlaylistBF
Ouça alguns Raps pra embalar os protestos da primeira greve geral contra a política do governo Bolsonaro
Nesta sexta-feira (14), a greve geral realizada em várias cidades do país tem como pautas a reforma da previdência proposta pelo governo federal, a geração de empregos, o contingenciamento dos recursos na educação, a liberdade do ex-presidente Lula e o vazamento dos diálogos que envolvem o Ministro da Justiça Sérgio Moro, e integrantes da força tarefa da Lava Jato.
Esta é a primeira greve geral no governo de extrema direita de Jair Bolsonaro. De acordo com o site Brasil 247, participarão dos protestos “bancários, professores, metalúrgicos, trabalhadores da educação, estudantes e docentes de universidades federais e estaduais, trabalhadores da saúde, de água e esgoto, dos Correios, da Justiça Federal, químicos e rurais, portuários, agricultores familiares, motoristas, cobradores, caminhoneiros, eletricitários, urbanitários, vigilantes, servidores públicos estaduais e federais, petroleiros, enfermeiros, metroviários, motoristas de ônibus, previdenciários e moradores de ocupações por todo o Brasil.”
O que o Hip-Hop tem a ver com isso?
Não é nenhuma novidade o fato de o Rap ter sua origem e desenvolvimento entre os excluídos. O DNA de protesto, como diz o grupo Omnira, sempre esteve nos sons que foram a trilha de uma geração.
A luta por moradia digna, emprego e educação, o combate ao racismo, entre outras pautas importantes para o povo pobre, preto e periférico, sempre fizeram parte do canto falado brasileiro, mesmo que muitos não valorizem o que foi e está sendo construído pela ala politizada do Hip-Hop.
O BF criou uma playlist com Raps de protesto para ser a trilha sonora das manifestações de hoje. Aperte o play!
“Política
Nossa vida mais e mais ficando crítica
Basta olhar que você vê que a vida cívica
Deteriora tanto quanto a coisa pública
Quanto choro, quanta fome, quanta suplica
Quanto nojo de saber que gente estúpida
De mamatas vão vivendo na República”
Athalyba e a Firma
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