Entrevista: Iyá Omi Lade – ‘A mulher negra não quer mais um lugar para não ser feliz’
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Em entrevista para o canal ‘Ancestralidade: Um Olhar para a Matriz Africana’, Iyá Omi Lade, falou sobre a importância da Cultura Hip Hop em sua vida, racismo, sua ligação com o samba e sobre religião. Ela, que ficou conhecida no Hip Hop como Nina Brown, no final dos anos 90 e início dos anos 2000, hoje é uma voz forte contra o racismo, a intolerância religiosa e o respeito e valorização das mulheres negras nas religiões de matriz africana. Na entrevista ela explica a mudança de nomes, o surgimento do apelido “Nina Brown” e também porque resolveu tirar o “Brown” e ser a MC Janaína Teodoro.
Sua história dentro da Cultura Hip Hop começou com a dança, através das oficinas de Nelson Triunfo na cidade de Diadema. Ela já fez parte da RH2C (Rapaziada Hip Hop do Campanário), Zulu Nation, participou da formação da Casa do Hip Hop de Diadema, época em que fez algumas apresentações com as Soul Sisters, grupo de dança apenas de mulheres – inclusive em novembro de 2000 participaram do evento do Bocada Forte, o Hip Hop no Monte III.
Ela também teve uma passagem importante no samba, fazendo parte da Ala de Compositores de uma das Escolas mais tradicionais de São Paulo, a Camisa Verde e Branco.
“Águas, enxugue os meus medos, enxague meus anseios, pra sede, a fome, a seca não se alastrar” – refrão da música “Prece”, de Nina Brown, que faz parte da coletânea ‘Realidades’, que traz 14 faixas, todas de mulheres.
Confira a entrevista
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