Fragmentos BF: Yannick Hara fala sobre ser ou não ser aceito no rap
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Não ser aceito na cena rap. Essa ideia pode impedir o nascimento de muitas iniciativas no hip hop. Yannick Hara, rapper que tem seus trabalhos baseados em conceitos que vão do mangá ao cinema, cruzou estes caminhos da insegurança para cair na real: ele nunca seria como os outros artistas do cenário rap.
Mesmo sabendo que poucos levariam a sério suas músicas, Hara insistiu, buscou parcerias e fez aliados. Ainda confuso, sobreviveu ao intenso consumo de drogas e, em 23 de novembro de 2015, ficou limpo para recomeçar algo que ele um dia chegou a pensar que nem deveria ter começado.
De lá pra cá, lançou os trampos “Também Conhecido Como Afro Samurai”, “O Caçador de Andróides”, fez shows no circuito underground e divulgou seus clipes. Yannick Hara segue fazendo o seu rap. O artista mistura elementos do pós-punk, com rap, punk rock e música eletrônica.
Hara é o primeiro rapper a participar do quadro Fragmentos BF, onde os artistas contam suas histórias e acabam revelando fatos inéditos com exclusividade para o Bocada Forte. Sem interrupções, Yannick Hara conduz a narrativa e fala sobre seus trabalhos em meio a tantos problemas. O MC também falou a respeito do incêndio na Cinemateca no rap “Incêndio doloso”.
Hara acaba de lançar o single “8666 (A besta infinita)”, sobre licitações e corrupção. Ele também fala sobre esta música no Fragmentos BF. Ouça abaixo:
Ouça o single “8666 (A besta infinita)”
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