15/03: Lugar de Mulher é onde ela quiser
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A Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop e a Casa das Caldeiras convidam para o evento “Lugar de Mulher é onde ela quiser”.
No próximo dia 15 de março (Domingo), acontecerá na Casa das Caldeiras, localizada na Av. Francisco Matarazzo, 2000 – Barra Funda, das 14h as 21h, o evento “Lugar de Mulher é onde ela quiser” com entrada franca.
O evento é organizado pela Frente Nacional de Mulheres no Hip Hop – FNMH2 – Coletivo formado por grupos de Hip Hop feminino e ativistas, a nível nacional, com representação em mais de 15 estados.
A programação intensa inclui roda de conversa com o “Movimento Mulheres em Luta de São José dos Campos” sobre Combate a Violência contra a Mulher Negra, e roda de conversa sobre a Lei Maria da Penha com Adriana Siqueira e Tatiane de Oliveira Lima.
Carol Velasquez convida para criação coletiva de uma boneca em sua oficina de costura, enquanto os participantes assistem a uma Performance teatral: FACA QUE NÃO CORTA apresentada por Izabel Lima.
Sandra Britto, fará um Poema ao vivo com Brittox, irá colher palavras no inicio do evento escrita por cada pessoa que comparecer ao evento e elaborará um poema com estas palavras para recitar durante o evento, terá também a presença do pessoal do Sarau O que dizem os Umbigos.
Pensando nas crianças, que normalmente acompanham seus pais, terão diversas atividades no Espaço “Hip-Hip Rua Criança” aos cuidados da Casa Crioula/Perus. Poderão ainda assistir a Dança Indiana, contação de estoria e libras com Sonia Galvão, além da Dança com P. de Vanessa Soares.
O evento terá exposição e vendas de livros com o Coletivo Mjiba // PERIFEMINAS e JB MAGALHÃES (SJC), em destaque o lançamento do livreto EU-LÉSBIKA de formiga.
O Túnel da casa das Caldeiras estará ocupado com exposição de Graffiti da FNMH2 “Túnel do tempo” e contará com curadoria da graffiteira Rizka, ela e a graffiteira Micaela farão duas telas no decorrer do evento.
Para quem quiser presentear, acontecerá a Feira de Artesanatos e acessórios afros, ainda poderá assistir ao desfile afro e de turbantes com sorteios de brindes e fazer tranças com as Trançadeiras Camila Sobrinho e Maíra Gonçalves.
No telão, vídeo documentário sobre “As Mulheres no Hip Hop e os Elementos”
O Hip Hop ocupa o espaço não apenas na organização deste grande evento mas também sendo representado por mulheres que participam dos elementos (DJ, Graffiti, Breaking e MC), abaixo a programação do palco.
DJ: Simmone Lasdenas, Miriá Alves, Tati Laser, Aline Vargas e Vivian Marques.
Graffiti: Rizka e Micaela
Breaking: Potira
Rap: MC Soffia, Rose MC, Feniks, Pame’lloza, Livre Ameaça, Brisa Flow, D’Origem (SJC), Priscila MC e Julia MC (Mãe e filha – SJC)
Mestre de Cerimônias: Sharylaine e Cris Moscou
Microfone aberto para recitação de poesias.
Segundo Lunna Rabetti, uma das organizadoras, “Este evento é comemorativo mas também um dia de luta, as mulheres podem e devem estar onde quiserem e a luta contra o machismo é constante e em todos os espaços, também no Hip Hop.” E pontua, “Segundo a secretaria de politicas para as mulheres, o ano de 2014 registrou um aumento de mais de 40% nas denuncias de violência contra as mulheres no Brasil, entre as diversas formas de violência praticadas contra as mulheres, o estupro foi novamente a principal violência sexual denunciada. O Ligue 180 fez 485 mil atendimentos dos quais 52.962 foram catalogadas como denuncia de agressão: física, psicológica, moral e sexual. Quando estes números irão diminuir? Nós da FNMH2 estamos fazendo uma pequena contribuição para minimizar estes números alarmantes, mas muito é preciso fazer, por isso a luta continua…”
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