Dupla Bundep lança clipe ‘The bate’, inspirada no debate eleitoral
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Dupla faz humor escrachado em torno do atual contexto pré-eleitoral e promete polemizar ainda mais no EP “Assinamos com o Demo”, prometido para breve pelo coletivo Shuriken Produções
#RapBRASILEIRO (via assessoria de imprensa)
É no embalo do tenso clima eleitoral atual que o Bundep, mais nova (e polêmica) dupla do rap nacional, se apresenta à cena, com o videoclipe de “THE BATE“. Formado pelos MCs nSANo e Moto Treta (pseudônimos e alter-egos de Zap-san e Underson Leitty, ambos com trabalhos solo já lançados), o Bundep destila um tipo de humor escrachado e pode ser definido como “os Mamonas Assassinas do rap“.
Assinado pelo renomado diretor Vras 77, que possui currículo e estúdio já consolidados na cena hip-hop brasileira e também integra o coletivo Shuriken, o videoclipe de “The bate” simula, satiriza e ironiza um debate eleitoral. Nele, dois candidatos fictícios se digladiam com promessas que seguem diretrizes opostas: um é extremamente populista e ligado a questões progressistas para o povo “que vive no gueto“; e o outro é reacionário, racista, homofóbico e adepto da cultura de ódio e intolerância que tem sido propagada nas redes sociais – e nas ruas -, se apresentando como o “candidato do tiro” que vai “governar pra boy” e quer que os pobres sejam extintos.
Sobre semelhanças com o atual contexto eleitoral brasileiro, o selo Shuriken também faz ironia, ao ponderar que “quaisquer semelhanças com a realidade são mera coincidência“. As interpretações, portanto, passam a caber a cada internauta…
Sobre o Bundep
A dupla prevê lançar seu primeiro EP, intitulado “Assinamos com o Demo“, até o início de 2019, pelo selo Shuriken Produções – autodefinida como “a primeira multinacional do hip-hop brasileiro“, com artistas, sedes físicas e trabalhos lançados no Brasil e no Japão.
O título da obra deixa uma incógnita sobre como esse “humor escrachado” tratará de tema tão complexo. E, para atiçar ainda mais a curiosidade dos interessados, entre os temas das próximas músicas haverá um “culto às drogas” promovido por pastores mercenários; e uma love song para mulheres gordas – sem a pecha de bullying, mas sim como um questionamento ao padrão de beleza feminino convencional. Quem viver ouvirá – e verá, já que outros videoclipes igualmente ou mais polêmicos estão nos planos da dupla.
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