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14° Abayomi Aba Pela Juventude Negra Viva em São Paulo

14° Abayomi Aba Pela Juventude Negra Viva em São Paulo

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O 14° Abayomi Aba Pela Juventude Negra Viva conta com um bate papo sobre a Invisibilidade e Sexualidade da mulher negra além de oficinas e atrações musicais.

Apesar de corresponder a 53% dos brasileiros, a população negra ainda luta para eliminar desigualdades e discriminações. São cerca de 97 milhões de pessoas e, mesmo sendo a maioria, está sub-representada no Legislativo, Executivo, Judiciário, na mídia e em outras esferas. Em se tratando do gênero, o abismo é ainda maior. Apesar da baixa representatividade de Mulheres Negras na política e em cargos de Poder e de decisão, cada ascensão deve ser comemorada como reconhecimento. Diante disto, ressaltamos que a mulher negra sofre, no Brasil, de dois tipos de discriminação: racial e sexual. Queremos provocar nesse evento debates vinculados aos diferentes meios de resistência contra o racismo e o sexismo.

O Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha foi criado em 25 de julho de 1992, durante o 1º encontro de mulheres organizadas, em Santo Domingos, República Dominicana. Determinou-se que este dia seria o marco internacional da luta e da resistência da mulher negra e periférica. Desde então, coletivos culturais e feministas têm atuado para consolidar e dar visibilidade a esta data, tendo em conta a condição de opressão de gênero e racial/étnica em que vivem estas mulheres negras.

O coletivo ABAYOMI ABA trás como objetivo para este dia, não apenas a comemoração, mas sim a ampliação e fortalecimento quanto a organização de nós mulheres negras, que possamos construir juntos aos discussões e oficinas estratégias para a inserção de temáticas voltadas para o enfrentamento ao racismo, sexismo, discriminação, preconceito e demais desigualdades raciais e sociais.

Através de oficinas e apresentações artísticas, abordaremos questões relacionadas à importância de valorizar a identidade da mulher negra e aprofundaremos temas conexos à existência de um certo grau de liberdade ou não na construção da feminidade negra em contraponto do modelo fictício de beleza imposto na mídia e em todos os lugares (branca, magra, de olhos azuis com cabelo liso).

É um dia para ampliar parcerias, dar visibilidade à luta, às ações, valorização e debate sobre a identidade da mulher negra.

QUANDO: 05 de Agosto (sábado), às 14h.
QUANTO: Gratuito.
ONDE: Espaço Beija flor – CEU Parelheiros – São Paulo/SP.

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